Os
Jogos Olímpicos são a expressão máxima deste desejo humano em competir e
conquistar. São 204 países que disputam 39 modalidades de 26 esportes.
Se pensarmos nos desafios diários pela sobrevivência, nosso peito
estaria repleto de medalhas. A própria existência é uma conquista, pois
cada um subiu ao pódio após uma corrida que deixou para trás 200 a 500
milhões de espermatozoides. Se chegamos até onde chegamos, é porque
vencemos. É claro, muitos não seguem as regras e ganham de forma
ilegítima. Mas qual o gosto de receber o prêmio de um dinheiro
desonesto? De uma promoção puxando o tapete do colega? De uma prova de
vestibular que foi colada? Deve ser chata a vida destes políticos
corruptos, empresários desonestos, desta gente que sempre acha um
jeitinho para “vencer” na vida. Melhor é disputar com integridade e
sentir o prazer da vitória com honradez. Já dizia Salomão que “a
honestidade torna mais fácil a vida dos bons, porém os maus causarão a
sua própria desgraça” (Provérbios 11.5).
O apóstolo Paulo também usou os Jogos Olímpicos para comparar, mas foi com a vida espiritual: “Todo
atleta que está treinando aguenta exercícios duros porque quer receber
uma coroa de folhas de louro, uma coroa que, aliás, não dura muito. Mas
nós queremos receber uma coroa que dura para sempre. Por isto corro
direto para a linha final. Também sou como um lutador de boxe que não
perde nenhum golpe. (1 Coríntios 9.25,26). No entanto, o escritor
bíblico lembra que em qualquer situação a vitória sempre depende do
esforço de Cristo (Romanos 8.37). Por isto o testemunho dele: “Esse
prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus
(Filipenses 3.14). Na verdade, tanto no aspecto físico como espiritual,
em Cristo “vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17.28). O que não
elimina o preparo, a dedicação, o interesse humano. Bem disse Jesus: Se
alguém quer me seguir, então carregue a sua cruz.
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