quarta-feira, 1 de agosto de 2012

No pódio da vida

Os Jogos Olímpicos são a expressão máxima deste desejo humano em competir e conquistar. São 204 países que disputam 39 modalidades de 26 esportes. Se pensarmos nos desafios diários pela sobrevivência, nosso peito estaria repleto de medalhas. A própria existência é uma conquista, pois cada um subiu ao pódio após uma corrida que deixou para trás 200 a 500 milhões de espermatozoides. Se chegamos até onde chegamos, é porque vencemos. É claro, muitos não seguem as regras e ganham de forma ilegítima. Mas qual o gosto de receber o prêmio de um dinheiro desonesto? De uma promoção puxando o tapete do colega? De uma prova de vestibular que foi colada? Deve ser chata a vida destes políticos corruptos, empresários desonestos, desta gente que sempre acha um jeitinho para “vencer” na vida. Melhor é disputar com integridade e sentir o prazer da vitória com honradez. Já dizia Salomão que “a honestidade torna mais fácil a vida dos bons, porém os maus causarão a sua própria desgraça” (Provérbios 11.5).
 
O apóstolo Paulo também usou os Jogos Olímpicos para comparar, mas foi com a vida espiritual: Todo atleta que está treinando aguenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro, uma coroa que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre. Por isto corro direto para a linha final. Também sou como um lutador de boxe que não perde nenhum golpe. (1 Coríntios 9.25,26). No entanto, o escritor bíblico lembra que em qualquer situação a vitória sempre depende do esforço de Cristo (Romanos 8.37). Por isto o testemunho dele: “Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus (Filipenses 3.14). Na verdade, tanto no aspecto físico como espiritual, em Cristo “vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17.28).  O que não elimina o preparo, a dedicação, o interesse humano. Bem disse Jesus: Se alguém quer me seguir, então carregue a sua cruz.
 
Marcos Schmidt

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