No ano de 2009 temos utilizado os textos da trienal B. Mas hoje gostaria de publicar uma mensagem baseada nos textos da trienal A, utilizada no ano passado.
Trienal A: Sl 119.137-144; Zc 9.9-12; Rm 7.15-25a; Mt 11.25-30
Tema: Deus é nossa fortaleza!
Quem foi Zacarias, vocês sabem? Onde viveu, o que fez, etc... quem foi?
Zacarias nasceu na Babilônia e era de uma família sacerdotal. Vivia no mesmo tempo do profeta Ageu e junto com ele se interessava pela renovação espiritual do povo. Trabalhou no incentivo do povo para (felizes) terminarem a reconstrução do templo. Zacarias, movido pelo Espírito de Deus, profetizou muitos aspectos da vinda do Salvador.
No texto de Zc 9.9-12 lido hoje Zacarias profetiza que o Messias seria rei. O Senhor prometeu que o seu povo não seria dominado por um chefe cruel (8). E no texto os habitantes de Jerusalém, o “povo de Sião”, são admoestados a se alegrarem porque o rei prometido está chegando, triunfante, vitorioso sobre os inimigos do povo de Deus, trazendo Justiça. Mas virá humilde, como ser humano, morrendo, obediente a seu pai, apaziguando o tumulto de todas as nações, trazendo o fim das guerras.
Profecia de Zacarias:
“Ele acabará com os carros de guerras de Israel e com a cavalaria de Jerusalém; os arcos e as flechas serão destruídos. Ele fará com que as nações vivam em paz...” (Zc 9.10).
O Messias cumpriria o que Isaias também já tinha profetizado: “Será o Príncipe da paz” (Is 9.6-7).
Que maravilhosa profecia feita por Zacarias!
No entanto podemos ver que material e politicamente não aconteceu tudo isso que profetizou Zacarias. Não há “paz na terra!” Guerras acontecem, violência nem se fala, falta de respeito, corrupção... o caos toma conta. Basta-nos olhar para os noticiários na televisão pra ver isso.
Mas sim, há paz com Deus e paz para aqueles a quem ele quer bem (Lc 2.14).
Como se estabelece essa paz? Como podemos participar dessa paz?
A resposta Zacarias escreve no v. 11a: O Senhor diz: “Moradores de Jerusalém, eu fiz uma aliança com vocês, que foi selada com sangue.”
Sem duvida esse pacto se refere ao pacto que Jesus fez. E nós sempre o lembramos quando celebramos a Santa Ceia: “porque isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados” (Mt 26.28)
Essa é a mais desejável liberação que podemos ter. Sermos perdoados do pecado, que nos escraviza, e termos paz com Deus pelo sangue de Jesus.
Zacarias sabia disso e falou: “Voltem para sua fortaleza, voltem todos os que ainda tem esperança.” (v.12).
Onde está nossa fortaleza? Qual é a esperança que temos?
Salmo 31.3: “Tu és a minha rocha e a minha fortaleza; guia-me e orienta-me como prometeste.”
Eis nossa fortaleza: O Senhor! E é para essa fortaleza que nos voltamos, em arrependimento sincero por todos os pecados que cometemos. É nessa fortaleza que colocamos nossa esperança.
Esperança nas promessas! E o salmo de hoje diz que a promessa do Senhor é firme (140), os ensinamentos certos e justos (138, 144) lei verdadeira (142).
Amados irmãos, quantos hoje estão longe da fortaleza que nos dá paz com Deus? Longe de Jesus, sem arrepender-se e receber seu perdão?
O Salmista diz que seu coração queima de raiva daqueles que desprezam a palavra do Senhor (Sl 119.139). Será que o Salmista teria ou tem motivos para queimar de raiva de nós?
Quem sabe hoje não, mas muitas vezes sim, damos motivos para a raiva do Salmista, “desprezamos a pregação e a Palavra de Deus, Não consideramos santa, nem gostamos de ouvir e estudar” (explicação do 3º mandamento). E mais, muitas vezes mesmo sabendo o que é errado, acabamos cometendo os mesmos erros: (Enumerar pecados)
Isso é muito comum entre nós, e muitas vezes não encontramos resposta para essa falta de amor a Palavra de Deus, para os pecados que bem conhecemos, mas mesmo assim cometemos.
Porque acontece isso?
O Apostolo Paulo fala disso no texto de Rm 7.15-25 lido hoje. Paulo sabia que existem duas forças que lutam dentro do cristão: A carne e o Espírito de Deus (Gl 5.17); A lei do pecado (ho nómos tês hamartias) e a lei da minha mente (ho nómos toú noós mou). Uma luta feroz no interior do cristão.
Zacarias nasceu na Babilônia e era de uma família sacerdotal. Vivia no mesmo tempo do profeta Ageu e junto com ele se interessava pela renovação espiritual do povo. Trabalhou no incentivo do povo para (felizes) terminarem a reconstrução do templo. Zacarias, movido pelo Espírito de Deus, profetizou muitos aspectos da vinda do Salvador.
No texto de Zc 9.9-12 lido hoje Zacarias profetiza que o Messias seria rei. O Senhor prometeu que o seu povo não seria dominado por um chefe cruel (8). E no texto os habitantes de Jerusalém, o “povo de Sião”, são admoestados a se alegrarem porque o rei prometido está chegando, triunfante, vitorioso sobre os inimigos do povo de Deus, trazendo Justiça. Mas virá humilde, como ser humano, morrendo, obediente a seu pai, apaziguando o tumulto de todas as nações, trazendo o fim das guerras.
Profecia de Zacarias:
“Ele acabará com os carros de guerras de Israel e com a cavalaria de Jerusalém; os arcos e as flechas serão destruídos. Ele fará com que as nações vivam em paz...” (Zc 9.10).
O Messias cumpriria o que Isaias também já tinha profetizado: “Será o Príncipe da paz” (Is 9.6-7).
Que maravilhosa profecia feita por Zacarias!
No entanto podemos ver que material e politicamente não aconteceu tudo isso que profetizou Zacarias. Não há “paz na terra!” Guerras acontecem, violência nem se fala, falta de respeito, corrupção... o caos toma conta. Basta-nos olhar para os noticiários na televisão pra ver isso.
Mas sim, há paz com Deus e paz para aqueles a quem ele quer bem (Lc 2.14).
Como se estabelece essa paz? Como podemos participar dessa paz?
A resposta Zacarias escreve no v. 11a: O Senhor diz: “Moradores de Jerusalém, eu fiz uma aliança com vocês, que foi selada com sangue.”
Sem duvida esse pacto se refere ao pacto que Jesus fez. E nós sempre o lembramos quando celebramos a Santa Ceia: “porque isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados” (Mt 26.28)
Essa é a mais desejável liberação que podemos ter. Sermos perdoados do pecado, que nos escraviza, e termos paz com Deus pelo sangue de Jesus.
Zacarias sabia disso e falou: “Voltem para sua fortaleza, voltem todos os que ainda tem esperança.” (v.12).
Onde está nossa fortaleza? Qual é a esperança que temos?
Salmo 31.3: “Tu és a minha rocha e a minha fortaleza; guia-me e orienta-me como prometeste.”
Eis nossa fortaleza: O Senhor! E é para essa fortaleza que nos voltamos, em arrependimento sincero por todos os pecados que cometemos. É nessa fortaleza que colocamos nossa esperança.
Esperança nas promessas! E o salmo de hoje diz que a promessa do Senhor é firme (140), os ensinamentos certos e justos (138, 144) lei verdadeira (142).
Amados irmãos, quantos hoje estão longe da fortaleza que nos dá paz com Deus? Longe de Jesus, sem arrepender-se e receber seu perdão?
O Salmista diz que seu coração queima de raiva daqueles que desprezam a palavra do Senhor (Sl 119.139). Será que o Salmista teria ou tem motivos para queimar de raiva de nós?
Quem sabe hoje não, mas muitas vezes sim, damos motivos para a raiva do Salmista, “desprezamos a pregação e a Palavra de Deus, Não consideramos santa, nem gostamos de ouvir e estudar” (explicação do 3º mandamento). E mais, muitas vezes mesmo sabendo o que é errado, acabamos cometendo os mesmos erros: (Enumerar pecados)
Isso é muito comum entre nós, e muitas vezes não encontramos resposta para essa falta de amor a Palavra de Deus, para os pecados que bem conhecemos, mas mesmo assim cometemos.
Porque acontece isso?
O Apostolo Paulo fala disso no texto de Rm 7.15-25 lido hoje. Paulo sabia que existem duas forças que lutam dentro do cristão: A carne e o Espírito de Deus (Gl 5.17); A lei do pecado (ho nómos tês hamartias) e a lei da minha mente (ho nómos toú noós mou). Uma luta feroz no interior do cristão.
Lei da Carne: É essa debilidade que temos e faz ficarmos propensos ao pecado, sempre está presente e ativa nossos pensamentos, palavras e ações. Mesmo sendo perdoados e vivendo uma vida nova em Cristo essa lei ainda persiste (pecado). “Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é o que eu faço.” (Rm 7.19).
A Lei de Deus: Funciona dentro de nós fazendo-nos ter consciência do pecado (3.20). Ajuda-nos a saber quando erramos. “Assim eu sei que o que acontece comigo é isto: quando quero fazer o que é bom, só consigo fazer o que é mau.” (Rm 7.21).
Essas duas leis estão lutando dentro de cada cristão. Fazendo-nos pecar a cada dia e momento. Essa luta acontece dentro de nós. Quando menos esperamos, outra vez cometemos os mesmos erros e pecados que sabemos que estão errados, fazendo o que não queremos.
Nessa luta interior contra o pecado, não podemos desistir. Aquele ditado que diz: “Se não pode com o inimigo junte-se a ele”, não pode estar dentro de nossa estratégia de luta!
Como então vamos conseguir vencer essa batalha? Somos fracos, cansamos... “Quem nos livrará deste corpo que nos leva para a morte?” (Rm 7.24).
“Que Deus seja louvado, pois ele fará isso por meio do Senhor jesus Cristo!” (Rm 7.25).
E assim Paulo nos fala como enfrentar o pecado e vencer, recebendo a paz com Deus.
Não desista desta batalha, ainda muitos erros cometeremos, muitas tentações se apresentarão, muitos problemas nos cansarão, mas não estamos a sós.
Na hora do cansaço da batalha nos voltemos para nossa fortaleza em arrependimento e esperança, o Senhor nos convida a isso, ele diz: “Venham a mim todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso.” (Mt 11.28). Amém.
Rev. Igor Marcelo Schreiber
Pontes e Lacerda – MT, 26/06/2008.
Essas duas leis estão lutando dentro de cada cristão. Fazendo-nos pecar a cada dia e momento. Essa luta acontece dentro de nós. Quando menos esperamos, outra vez cometemos os mesmos erros e pecados que sabemos que estão errados, fazendo o que não queremos.
Nessa luta interior contra o pecado, não podemos desistir. Aquele ditado que diz: “Se não pode com o inimigo junte-se a ele”, não pode estar dentro de nossa estratégia de luta!
Como então vamos conseguir vencer essa batalha? Somos fracos, cansamos... “Quem nos livrará deste corpo que nos leva para a morte?” (Rm 7.24).
“Que Deus seja louvado, pois ele fará isso por meio do Senhor jesus Cristo!” (Rm 7.25).
E assim Paulo nos fala como enfrentar o pecado e vencer, recebendo a paz com Deus.
Não desista desta batalha, ainda muitos erros cometeremos, muitas tentações se apresentarão, muitos problemas nos cansarão, mas não estamos a sós.
Na hora do cansaço da batalha nos voltemos para nossa fortaleza em arrependimento e esperança, o Senhor nos convida a isso, ele diz: “Venham a mim todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso.” (Mt 11.28). Amém.
Rev. Igor Marcelo Schreiber
Pontes e Lacerda – MT, 26/06/2008.
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