Será
que o Dia dos Pais e o Dia das Mães vão acabar? Em São Paulo o prefeito
Haddad já trocou nas escolas municipais as datas por “Dia dos
Cuidadores”, uma pretensão nacional de nossos pais e mães lá em
Brasília. Mas a data pouco importa quando querem eliminar o formato de
pai e de mãe. O
Estatuto da Diversidade Sexual, assinado pela ministra da Cultura,
Marta Suplicy, já prevê a morte deles: “Nos registros de nascimento e em
todos os demais documentos identificatórios, tais como carteira de
identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não
haverá menção às expressões ‘pai’ e ‘mãe’, que devem ser substituídas
por ‘filiação’” (artigo 32). Pelo jeito e por tudo o que as novelas
ensinam, a família - pai, mãe e filhos - será objeto de museu.
O
casamento e as relações no lar sempre tiveram lutas internas. Mas agora
os mísseis vêm de fora. Vêm dos meios de comunicação, das drogas, da
imoralidade... E pior, das instituições governamentais. O que fazer?
Precisamos de um sistema antimísseis. Não é preciso ir à guerra como
fazem certos “defensores dos bons costumes”. Se o casamento e a família
são obras daquele que disse “É por isso que o homem deixa o seu pai e a
sua mãe para se unir com a sua mulher” (Gênesis 2.24), então nada neste
mundo pode explodir as invenções divinas. “Tudo o que Deus criou é bom”,
escreve o apóstolo na primeira carta a Timóteo. Mas ele recomenda
vigilância: “Nos últimos tempos alguns abandonarão a fé. Eles darão
atenção a espíritos enganadores (...) Essas pessoas ensinam que é errado
casar” (4.1-5). Paulo então recomenda “exercícios espirituais” (4.7),
ou seja, meditação na Palavra de Deus e oração. O que é um baita
problema quando a televisão e a internet são os treinadores de nossa
mente. Por isto, se a Bíblia diz “Escute o seu pai, pois você lhe deve a
vida” (Provérbios 23.22), vem a pergunta: O pai ainda tem algum exemplo
ou tempo ao seu filho?
Marcos Schmidt
pastor luterano